de-artificio no Ipiranga. Então pra espairecer Macunaíma foi no parque ver os fogos. Nem bem saiu da pensão topou uma cunhã clara, filhinha-da-mandioca bem, toda de branco e o chapeu de tucumã vermelho coberto de margaridinhas. Foram juntos e chegaram lá. O parque estava uma boniteza. Tinha tantas máquinas repuxos misturadas com a máquina luz eletrica que a gente se encostava um no outro no escuro e as mãos se agarravam pra aguentar a admiração. Assim a dona fez e Macunaíma sussurrou docemente:

— Maní... filhinha da mandioca!... Pois então a alemãzinha chorando comovida se virou e perguntou pra ele si deixava ela afincar aquela margarida no puíto dele. Primeiro o heroi ficou muito assarapantado, muito! e quis zangar porêm depois ligou os fatos e percebeu que fora muito inteligente. Macunaíma deu uma grande gargalhada.

Mas o caso é que “puíto” já entrara prás revistas estudando com muita sciencia os idiomas escrito e falado e já estava mais que assente que pelas leis de catalepse elipse sincope metonímia metafonia metátese próclise prótese aférese apócope haplologia etimologia popular, todas essas leis, a palavra “botoeira” viera a dar em puito, por meio dum palavra intermediaria, a vol latina “rabanitius” (botoeira — rabanitius — puito), sendo que rabanitius embora não encontrada nos