Por mais companheiros que arranje
Ache que todos são frouxos!
Assopra nessa marvada
Sodades do seu marvado!
Faz com que ela se lembre de mim amanhã
Quando a Sol for-se embora no poente!...”

Olhou bem pro ar. Não tinha Ci não, Capêi só, gordanchona, tomando tudo. O heroi deitou de comprido na igarité, fez um cabeceiro da gaiola e adormeceu entre maruíns piúns muriçocas.

A noite já estava amarelando quando Macunaíma acordou com os gritos dos viras num bambuzal. Assuntou a vista e deu um pulo na praia, falando pra Jiguê:

— Espera um bocadinho.

Entrou no mato bem, legua e meia. Foi buscar a linda Iriquí, companheira dele que já fôra companheira de Jiguê e esperava se enfeitando e coçando mucuím assentada nas raizes da samaúma. Os dois se festejaram, muito brincaram e vieram prá igarité.

Quando foi ali pelo meio-dia a papagaiada se estendeu de novo resguardando Macunaíma. E assim por muitos dias. Uma tarde o heroi estava muito enfarado e se lembrou de dormir em terra firme, fez. Nem bem pisou na praia e se ergueu na frente dele um monstro. Era o bicho Pondê um jurucutú do Solimões que virava gente de-noite e