car. A princesa foi no roçado Maanape foi no mato e Jiguê foi no rio. Macunaíma se desculpou, subiu na montaria e deu uma chegadinha até a boca do rio Negro pra buscar a consciencia deixada na ilha de Marapatá. Jacaré achou? nem êle. Então o heroi pegou na consciencia dum hispanoamericano, botou na cabeça e se deu bem da mesma forma.

Passava uma piracema de jaraquís. Macunaíma agarrou pescando e distraido distraido quando viu estava em Obidos, a montaria cheínha de peixes frescos. Mas o heroi foi obrigado a atirar tudo fora porquê em Obidos “quem come jaraquí fica aqui” falam e êle tinha que voltar pro Uraricoera. Voltou e como era ainda o pino do dia deitou na sombra da ingazeira catou os carrapatos e dormiu. Tarde chegando todos voltaram prá tapera só Macunaíma não. Os outros sairam pra esperar. Jiguê se acocorou botando a orelha no chão pra ver si escutava o passinho do heroi, nada. Maanape trepou no grêlo duma inajá pra ver si enxergava o brilho dos brincos do heroi, nada. Então sairam por mato e capoeira gritando:

— Macunaíma, nosso mano!...

Nada. Jiguê chegou debaixo da ingazeira e gritou:

— Nosso mano!

— Que foi!

— Você, aposto que já estava dormindo!

— Dormindo nada, então! Estava mas era ne-