Para Divertir
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Dou-lhe os parabens pelo seu procedimento, menino. Era o António, de todos os meus discípulos, o que tinha mais direito de rir por ser o que melhor pode avaliar as tolices que êle disse, e, em vez de o fazer, desculpa-o... embora êle o não mereça. Ésse

Não fez nem disse senão asneiras. (Pag. 6)

acto de bôa camaradagem eleva-o muito na minha opinião acima dêstes senhores, que só acham risos de escárnio para celebrar a triste figura do seu condiscipulo, figura que não estão livres de fazer por sua vez e os vexará por seu turno. Quando as aulas acabaram, António enfiou o seu braço no de Pedro e, saíndo com êle, perguntou-lhe: