teiro, junto da qual se amontoavam grandes maços de madeira, pás, enxadas, e outros utensílios próprios para compôr calçadas, estava uma grande e grossa corda de esparto.
Marianinha soltou, vendo-a, um grito de alegria.
― ¿Que é? perguntaram as primas.
― Um achado magnífico.
E, voltando-se para a criada, ordenou, apontando- lhe um banco de madeira que ficava próximo.
― Sente-se ali, Hermínia; nós vamos brincar aqui.
E, dirigindo-se para a carreta, disse a Claudina:
― Ajuda-me tu a pegar na corda.
― O' menina, isso não, pediu a criada: pódem vir os homens e zangar-se de lhes andarem a mexer nas cousas.
As primas, a esta razão de Hermínia, pararam; mas Marianinha, continuando a puxar pela corda, troçou-as.
― Vocês são realmente umas meninas exempla- res! Até a criada lhes dá ordens! Que amôres de crianças!
Claudina, mais travêssa, não resistiu á censura, e dentro em pouco Ernestina, arrastada pelo exemplo, correu tambem a auxilia-las a tirar a corda.
A criada, contrariada, resmungava:
― Hei de dizer á senhora que a menina é uma péssima companheira para as suas primas: torna-as más, desobedientes...
― Perversas! ajuntou Mariana rindo. Olha, dize-lhe