de força e generosidade de progresso e melhoramento, em espírito de ideal: supremacia anglo-saxônia e supremacia cristã no mundo.

A veneração imprime na Inglaterra aos precedentes uma autoridade quase sagrada, o tira a tudo que tem caráter histórico ou função nacional, a feição individual em que se fixa a vista de outros povos. A rainha Vitória é mais do que a augusta, cuja imagem cada família venera no seu lararium interior; é a realeza normanda, Plantagenet, Tudor. Como a rainha, a Constituição. Esta não é mais do que uma procuração em causa própria dada pela nação inglesa à Câmara dos Comuns, e mesmo assim, um mandato de que nunca se viu o instrumento. Nenhum grande legista a redigiu, nenhum homem de Estado a ideou: formou-se espontaneamente, inconscientemente, como a língua inglesa, a arquitetura perpendicular, os contos da nursery. A tradição, como base do temperamento nacional, produz no inglês a faculdade de admirar a massa histórica de uma instituição, como o arquiteto admira a grandeza e o detalhe de uma catedral gótica. Para o inglês, se a liberdade é o grande atributo do homem, se ele a sente como o desenvolvimento da personalidade, a ordem é a verdadeira arquitetura social. Ele compreende e penetra a grandeza do sistema que se perpetua mais do