ao do americano, é também isso em grande parte uma questão de raça, mas não há dúvida que o traço americano é um traço que alcançou, por sua vez, a perfeição. Tudo o que vi me pareceu feito, desenhado com esse traço, que eu não confundiria com outro. O que o distingue é que ele não exprime, como os outros, um estado de espírito ou aspiração de ordem puramente estética; que não exprime uma resolução, uma vontade, um caráter. Se não fosse a aspiração histórica, de que eu não poderia, nem quisera, desfazer-me, nenhuma residência, nenhuma vida, nenhum espetáculo me teria nunca parecido tão encantador como o de Nova York. Não sei se o céu de Nova York não me pareceu o mais belo do mundo; o que sei é que ele derrama em ondas de luz a alegria, a vida, a coragem, sobra a mais admirável procissão de mocidade e de beleza humana que jamais passou diante dos meus olhos, a que flui e reflui todas as tardes e manhãs da Quinta Avenida para o Central Park.
Ao americano, ao homem, não à mulher, e ao homem que não pertence à elite do país, faltará o que se tem convencionado chamar maneiras, os toques ou sinais, desconhecidos dos profanos, pelos quais os iniciados nos segredos mundanos se reconhecem entre si; isto quer dizer somente que a americana é uma raça que ainda está crescendo na mais perfeita igualdade e ganhando