Berryer! Ali, em Versalhes, eu encontrava ainda os restos da grande geração parlamentar que começou na Restauração e que trouxe as suas tradições, a sua escola de oratória, para as Câmaras de Luís Filipe. Tudo isto, não é preciso dizê-lo, me interessava no mais íntimo de mim mesmo, intelectualmente, falando, mas um simples relance sobre quaisquer páginas do meu diário nessa época basta para mostrar quanto o meu interesse se dividia e o meu espírito era solicitado em direções contrárias por sensações quase do mesmo valor.

Assim, por exemplo (o itálico é para mostrar as oposições repentinas): “19 de novembro. A sessão do Setenato (em que foi votada a prorrogação dos poderes do marechal). – 21 de novembro – Começo a ir ao processo Bazaine. – 22 de novembro. Visita a Ernesto Renan. – 2 de janeiro (1874) Chateauroux – 3 de janeiro. De manhã. Route de la Châtre. Bosques de álamos batidos pela ventania. Em Nohant às 11 horas. Esperavam-me desde a véspera, tinham um aposento para mim. Maurice Sand, a mulher filha de Calamatta. Fazem-me almoçar. Ao meio-dia, vem George Sand. Conversamos até as 3 horas. Pediu-me para ficar algum tempo em Nohant. Falamos de Renan, de Jaconde, do teatro, de Bressant, do imperador, que ela não viu. – 4 de janeiro. Orleans, Catedral. Casas de Jeane d’Arc, Agnès Sorel,