— Terão pressentido?...

— Foi a idéia que já tive.

Loredano fez um gesto de desespero.

— Vem!

Os dois encaminharam-se para o alpendre, onde dormiam os aventureiros armados, prontos ao menor sinal de ataque.

O italiano acordou João Feio, e por precaução mandou-o fazer a guarda na esplanada, apesar de não haver receio que os selvagens atacassem do seu lado. O aventureiro, ainda tonto de sono, ergueu-se e saiu.

Loredano e seu companheiro caminharam para uma sala interior que servia de cozinha e despensa a esta parte da casa. Quando iam entrar, a luz que o aventureiro levava na mão para esclarecer o caminho, apagou-se de repente.

— Sois um desazado! disse Loredano contrariado.

— E tenho eu culpa! Queixai-vos do vento.

— Bom! não gasteis o tempo em palavras! Tirai fogo.

O aventureiro voltou a procurar o seu fuzil.

Loredano ficou em pé na porta à espera que o