novidades da casa Garnier. Os romances de Machado de Assis, as gramáticas de Maximino Maciel, Hemetério dos Santos e João Ribeiro, até as Páginas de Estética deste último, penetram as populações ribeirinhas do São Francisco.

É inacreditável, diante disso, que essas mesmas gentes abandonem os seus mestres, os seus ídolos queridos, para fundar literaturas sertanejas.


V

Mais algumas palavras para satisfazer ao último quesito. O jornalismo é uma força, o grande instrumento de ação social nas sociedades modernas. Ora, de que uma força é mal empregada ou dirigida, não se pode nem se deve concluir que ela seja ruim.

Acontece isso, muitas vezes, com a imprensa. Mercantilizam-na, exploram-na os vendilhões do templo. Mas é necessário reconhecer os seus serviços prestados à literatura brasileira.

Quase todos os nossos homens de letras, os mais eminentes, os mais ativos, passaram pelo jornalismo. Coelho Neto viveu e vive nele, e daí mesmo retira os seus romances e os seus contos finamente lavorados. O mesmo se pode dizer, mais ou menos, de muitos outros. Quem pode negar a influência civilizadora do jornalismo nacional, conhecendo os grandes talentos que aí