nessa epoca (é sabido), uns dos principaes objectos do commercio brasileiro[1], tom. 3., Paris, 1839, págs. 184 e 185. Descrevem tambem as armas, com uma discutivel fidelidade historica, quanto as cores das figuras do brasão, Jouffoy d’Eschavannes, no seu Armorial universel, précédé d’un traité complet de la science du bleson, Paris, 1844-48, tom. 1.º, texto relativo á fig. 4, entre pågs. 8 e 9 e Victor Boton, pintor heraldico e paleographo, no livro intitulado Nouveau traité des armoiries ou la science et d’art du blason expliqués, Paris, 1887, pág. 506, sob. fig. n. 76,. Diz d’Eschavannes: «Empire du Brésil. De sinople à la croix potencée de gueules bordée d’or et chargée d’une sphére armillaire aussi de gueules, bordée d’or; la croix entourée d’un cercle cousu d’azur semé de dix-neuf étoiles d’argent. L’écu accosté á dextre d’une branche da caféier, et à senestre d’une branche de tabac et timbré d’une couronne fermée». A pág. 56, do 2.º tomo do Armorial, vem uma descripção mais exacta. Bouton brasona: «Empire du Brésil, porte de sinople á la crois potoncée de gueules, bordée d’or et chargée d’une sphere armillaire aussi de gueules, bordée d’or; la croix entourée d’un circle cousu d’azur semé de dix-neuf étoiles d’argent, n. 767.» Os gryphos são nossos.</ref>.

Tal insignia, como symbolo da Patria, veneramol-a até ao dia 15 de novembro de 1889.

4.ª phase (Brasil-República).— Com a proclamação da república, evidentemente se justifica a mudança de bandeira, no sentido de serem abolidas as armas imperiaes, restrictamente consideradas, pois que ellas, por principio, não poderiam permanecer. Eram como oraculos mudos, symbolos desvanecidos, emblemas abandonados...

Fôra mister, porêm, dar ao Brasil uma bandeira, como a outra, effectivamente nacional, modelada pelo mais puro patriotismo e consubstanciadora dos criterios necessarios á sua propria existencia: isto é, uma bandeira que se baseasse na utilidade prática, que possuisse esthetica,

  1. Os decretos relativos aos symbolos imperiaes do Brasil achan se publicados na Collecção das leis do Brasil, de 1822, Rio de Janeiro, 1887: á pág. 46, encontra-se o decr. que «ordena o distinctivo Independencia ou Morte» á pág. 47, o que «determina o tope nacional Brasiliense, e a legenda dos patriotas do Brasil» á mesma pág., o que «dá no Brasil um escudo de Armas», todos datados de 18 de setembro de 1822; e, á pág. 87. decr. de 1 dezembro desse anno, que «manda substituir pela coroa Imperial a coroa Real que se acha sobreposta, no escuda das Armas».
    No an. do livro (doc. n. 2), vai reproduzido o decreto referente á instituição das armas e da bandeira.
    A bandeira e o escudo das armas imperiaes do Brasil, ao tempo das dezenove provincias, são descriptos na obra de João-Baptista Debret, Voyage pittoresque et historique au Breuil