Gilliatt. Approximou-se ainda mais e vio um rosto de adolescente.
Não conheceu quem era.
A rocha felizmente era a pique; havia muito fundo; Gilliatt costeou a muralha. A maré levantava a barca quanto bastava para que Gilliatt pondo-se de pé, sobre a pança, pudesse tocar os pés do homem. Gilliatt levantou-se sobre a borda e ergueu os braços. Se cahisse naquelle momento, é duvidoso que tornasse a apparecer. A vaga batia entre a pança e o rochedo era inevitavel ser esmagado.
Gilliatt puchou o pé do homem adormecido.
— Olá! que faz ahi?
O homem acordou.
— Estou olhando, disse elle.
Depois acordando de todo, continuou:
— Cheguei ha pouco á terra, vim passeiar aqui; passei a noite no mar, achei a vista bonita, estava cançado, adormeci.
— Dez minutos mais, afogar-se-hia, disse Gilliatt.
— Ah!
— Salte para a barca.
Gilliatt susteve a barca com o pé, pôz uma das mãos no rochedo, e estendeu a outra ao homem que pulou lestamente na barca. Era um bonito rapaz.
Gilliatt tomou o leme; em dous minutos, a pança chegou á angra da casa mal assombrada.
O moço tinha chapéo redondo e gravata branca. Trazia abotoada até o pescoço a comprida sobrecasaca preta. Tinha cabellos louros, rosto feminino, olhar puro, ar grave.
Entretanto a pança tocou em terra. Gilliatt passou