tolos. Quem ousaria dizer mal delle? Tudo quanto fazia era para bem do serviço. Nelle tudo era simples. Nada podia compromettel-o. O crystal querendo manchar-se não pode. Esta confiança era a justa recompensa de uma longa honestidade e é essa a excellencia das reputações firmes. Fizesse o que fizesse o Sr. Clubin, todos lhe viam malicia no sentido da virtude; tinha adquirido a impecabilidade; e de mais a mais dizia-se que era muito esperto; deste ou daquelle encontro que com outra pessoa seria suspeito, a sua probidade sahia sempre com um relevo de habilidade. A fama de habilidade combinava-se harmoniosamente com a fama de ingenuidade, sem contradicção alguma. Ingenuo habil é cousa que existe. É uma das variedades do homem honesto e das mais apreciadas. O Sr. Clubin era desses homens que, encontrados em conversa intima com um larapio, ou um bandido, são recebidos, comprehendidos, e mais respeitados, e têm ainda por si o piscar de olhos satisfeito da estima publica.
O Tamaulipas tinha completado o carregamento. Estava proximo a partir e ia aparelhar.
Em uma terça-feira á tarde, ainda com sol, chegou a Durande a Saint-Malo. O Sr. Clubin de pé no passadiço e dirigindo a manobra da entrada, descobriu perto de Petit Bey, na praia, entre dous rochedos, em um lugar muito solitario, dous homens conversando. Deitou-lhes o oculo e reconheceu um dos homens. Era o capitão Zuela. Parece que reconheceu tambem o outro.
O outro era alto, um pouco grizalho. Trazia o chapéo largo e o vestuario grave dos Amigos. Era