V.
CLUBIN LEVA A ADMIRAÇÃO AO CUMULO.
Ouvio-se um estalo. O rasgamento do flanco de um navio, em um cachopo, em mar alto, é um dos sons mais lugubres que se póde imaginar. A Durande parou.
Com o choque muitos passageiros cahiram e rolaram no tombadilho.
O guernesiano levantou as mãos para o céo.
— Nos Hanois! eu bem dizia!
Longo grito soou no navio.
— Estamos perdidos.
A voz de Clubin, secca e breve, dominou o grito.
— Ninguem está perdido! E silencio!
O corpo negro de Imbrancam, nú até a cintura, sahio do espaço da machina.
O negro disse com calma: