— Todos á obra, gritou Clubin.
Desta vez obdeceram todos.
Clubiu, impassivel, continuou a dar ordens, naquella velha lingua do mar, que os marinheiros de hoje não comprehenderiam.
A chalupa estava no mar.
No mesmo instante, as rodas da Durande pararam, cessou o fumo, a fornalha estava cheia de agua.
Os passageiros, resvalando ao longo da escada ou pendurando-se nas enxarcias, deixavam-se antes cahir que descer na chalupa. Imbrancam apanhou o tourista desmaiado, levou-o para a chalupa, depois subio ao navio.
Os marinheiros atiravam-se apoz os passageiros. O grumete rolou; elles pisavam o rapaz.
— Ninguem antes do moço, disse elle.
Afastou com os braços negros os marinheiros, apanhou o grumete, e estendeu-o ao passageiro guernesiano, que, de pé na chalupa, recebeu o rapaz.
O grumete salvo, Imbrancam deu caminho e disse:
— Passem.
Entretanto, o Sr. Clubin, foi ao seu camarote e fez um embrulho dos papeis de bordo e dos instrumentos. Tirou a bussola da bitacula. Entregou os papeis e os instrumentos a Imbrancam e a bussola a Tangrouille, e disse-lhes:
— Desçam á chalupa.
Elles desceram. A tripulação tinha-os precedido. A chalupa estava cheia. Estava quasi rasa.
— Agora, disse Clubin, vão embora.
— E o senhor, capitão?