a corda com a mão direita coberta pela mão esquerda, depois tendo um pé adiante, e empurrando com o outro pé a rocha afim de que o vigor do impulso impedisse a rotação da corda, precipitou-se do do alto da pequena Douvre sobre a columna da grande.
Duro foi o choque.
Apezar da precaução tomada por Gilliatt, a corda volteou, e foi o hombro delle que bateu no rochedo.
Por sua vez os punhos bateram na rocha. Desatara-se o lenço. As mãos ficaram arranhadas; admirou que não ficassem esmagadas.
Gilliatt conservou-se algum tempo aturdido e suspenso.
Mas ainda assim bastante senhor de si para não largar a corda.
Decorreu algum tempo em oscilação e sobresaltos antes que pudesse agarrar a corda com os pés mas conseguio afinal.
Voltando a si e conservando a corda entre as mãos, Gilliatt olhou para baixo.
Não se assustava a respeito do comprimento da corda, que mais de uma vez lhe servira a maiores alturas. A corda com effeito arrastava na Durande.
Gilliatt, certo de poder descer, começou a trepar.
Em poucos momentos chegou ao cume.
Ninguem, a não serem os passaros, tinha posto alli o pé. A plataforma estava coberta de esterco de passaros. Era um trapezio irregular, lasca daquelle collosal granito chamado grande Douvre. No meio havia uma cava como uma bacia. Trabalho das chuvas.