Assemelhavam-se a cabeças de criança com cabellos verdes.
Gilliatt pôz a faca nos dentes, desceu do alto da rocha e saltou na agua. Teve agua quasi até os hombros. Metteu-se pelo portico. Achou-se num corredor gasto, com um esboço de abobada ogiva por cima. As paredes eram polidas e lizas. Já não via o carangueijo. Tomára pé. Caminhava e dimimuia-se a luz. Começou a não vêr cousa alguma.
Depois de quinze passos, cessou a abobada. Estava fóra do corredor. Havia mais espaço, e por consequencia mais luz; as pupillas tinham-se-lhe dilatado; via bem. Teve uma surpresa.
Acabava de entrar naquella cava estranha visitada por elle um mez antes.
Sómente, desta vez entrou pelo mar.
Aquella arcaria que elle vira afogada, era a mesma por onde agora passou. Em certas marés baixas era praticavel.
Os olhos iam-se acostumando ao lugar. Via cada vez melhor. Estava estupefacto. Tornava achar aquelle extraordinario palacio da sombra, aquella abobada, aquelles pilares, aquelles rubros, aquella vegetação de pedras, e no fundo aquella crypta, quasi santuario, e aquella pedra, quasi altar.
Não se lhe despertavam muito os pormenores, mas tinha no espirito a idéa do todo, e reconheceu.
Via diante delle, em certa altura, na rocha, o buraco por onde penetrou a primeira vez, e que, do ponto onde estava agora, parecia inaccessivel.
Tornava a ver perto da arcaria ogiva as grotas baixas e obscuras, especie de cavas na cava, que