— Lá adiante, na ponta dos Bancos.
— Não conheço esse lugar.
— No mesmo dia em que cheguei.
— Não percamos tempo, disse Gilliatt.
— E não me engano, o senhor é o homem de hontem á noite.
— Talvez.
— Como se chama?
Gilliatt alçou a voz:
— Ó do bote, espere-nos. Já voltamos. Miss, a senhora perguntou-me porque motivo estava eu aqui, é simples, eu acompanhei-os. A senhora tem vinte e um annos. Nesta terra quem chega a maioridade e depende de si casa-se em um quarto de hora. Tomemos o caminho da praia. Está praticavel, a maré ha de encher lá para o meio dia. Mas vamos já. Venham comigo.
Deruchette e Ebeneser pareciam consultar-se com o olhar. Estavam de pé, juntinhos, sem mecher-se; pareciam ébrios. Ha dessas tentações extranhas á beira desse abysmo que se chama felicidade. Comprehendiam sem comprehender.
— Elle chama-se Gilliatt, disse Deruchette baixinho a Ebeneser.
Gilliatt continuou com uma especie de autoridade:
— Que esperam? Já lhes disse que me acompanhassem.
— Aonde? perguntou Ebeneser.
— Alli.
E Gilliatt mostrou com o dedo a torre da igreja.
Os dous acompanharam-n’o.