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Este visconde é hoje o cidadão Rochefort, o revolucionario, celebre desde a Communa em 1871 até hoje que apoia o general Boulanger. D’este peregrino engenho nos escreveu ha pouco um nosso venerando amigo : «II ne faut pas désespérer de son retour à des sentiments chrétiens. La Mère de miséricorde qu’il a glorifiée dans ses beaux vers aura pitié de cette pauvre âme égarée par les doctrines perverses du siècle.»

E noutra parte accrescenta «Révolutionnaire au premier chef, il a pris part à tous les complots, à toutes les émeutes sous le règne de Napoléon III et sous la seconde république. Plusieurs fois enferme à Sainte Pélagie, c’est dans la prison qu’il s’est marié, et, chose curieuse, il a voulu contracter un mariage non civil seulement, mais religieux. Exilé à Nouméa, il rompa la vigilance de sés gardiens, il retourna en France. Actuellement il est en Angleterre auprès du fameux Boulanger et sera prochainement jugé par la Haute-Cour comme complice du général accusé d’attentat et de complot contre la sureté de l’Etat — la Republique.»


Antonio d’Azevedo Castello Branco (XLVIII), filho de Francisco José d’Azevedo, natural de Villarinho da Samardam, districto de Villa Real, é bacharel formado em direito; e na escala administrativa tem sido, segundo diz seu tio materno, o sr. Camillo Castello Branco, visconde de Corrêa Botelho, (Serões de S. Miguel de Seide, vol. III, pag. 93 e 94) administrador do concelho, primeiro official do governo civil, presidente á junta geral do districto, vice-gòvernador civil. Foi deputado ás côrtes e é presentemente sub-director da Penitenciaria de Lisboa. Publicou ha pouco tempo a Lyra meridional, collecção de poesias, que seu tio analysou, e onde se inclue a que hoje selectamos.

O Nascimento de Christo é uma poesia que pertence indubitavelmente á sasão ditosa (palavras de Camillo) que o poeta passou em Coimbra, onde primeiro frequentou o lyceu, e depois a Universidade no classico quinquennio d’uma formatura de 1860 a 1865. Encontramos a sua collaboração no volume XIII do Instituto de parceria com Anthero do Quental e Theophilo Braga, Costa Simões e Rodrigues de Gusmão, Luiz Carlos, Chaves e Castro e outros. Era então este jornal redigido pelo saudoso dr.