Pastoral aos crentes do amor e da morte
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Entre brumas ao longe surge a aurora,
O hyalino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A cathedral eburnea do meu sonho
Apparece na paz do céo risonho
Toda branca de sol.
E o sino canta em lugubres responsos:
Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma aurea setta lhe scintilla em cada
Refulgente raio de luz.
A cathedral eburnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cançados ponho,
Recebe a bençam de Jesus.
E o sino clama em lugubres responsos:
Pobre Alphonsus ! Pobre Alphonsus!