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Sob o peso da cruz passa gemendo;
É de quem sobre as chagas do inditoso
Derrama o doce balsamo das lagrimas;
É do orphão infeliz, do ancião pesado,
Que da indigencia no bordão se arrima;
É do pobre captivo, que em trabalhos
No rude afan exhala o alento extremo;
— O céo é da innocencia e da virtude,
O céo é do infortunio.
Repousa agora em paz, fiel escravo,
Que na campa quebraste os ferros teus,
No seio d’essa terra que regaste
De prantos e suores.
E vós, que vindes visitar da morte
O lugubre aposento,
Deixai cahir ao menos uma lagrima
De compaixão sobre essa humilde cova;
Ahi repousa a cinza do Africano,
— O symbolo do infortunio.