O DESTINO DO VATE

A’ MEMORIA DE
F. DUTRA E MELLO





Entretanto não me alveja a fronte, nem minha cabeça pende ainda para a terra, e comtudo sinto que hei pouco de vida.

(Dutra e Mello.)





Em manso adejo o cysne peregrino
Passou roçando as azas pela terra,
E sonorosos quebros gorgeando
      Despareceu nas nuvens.
Não quiz mesclar do mundo aos vãos rumores
A celeste harmonia de seus carmes;
Passou — foi demandar em outros climas
P’ra suas azas mais tranquillo pouso,
Ares mais puros, onde espalhe o canto;