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olinda a alzira
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Do mundo era banida, e o seu imperio
Os homens tinham dado á hypocrisia,
Ruins!... Amor por crime affiguraram,
E nem um só de amor vivia isento!...
Para elles não é crime um crime occulto,
Porque a simulação reina em sua alma,
Porque o remorso abafam era seu peito.
Amor um crime!... Os gostos mais completos,
E os mais puros deleites o acompanham:
Se a ventura maior se une ao delicto,
Quem ha que se não diga delinquente?
D′entre as delicias que gosei, querida,
Com as tuas lições fugiu o crime.
Eu não senti no coração bradar-me
A voz d′esse pezar, sequaz da culpa:
No meio dos prazeres, que gostava,
Graças rendi a um Deus que m′os concede:
Se elle troveja sobre os criminosos,
Nunca os seus raios menos me assustaram!...

Um amante acabou o que encetaste:
Elle cujo olhar meigo me assegura
As doces qualidades, que o adornam,
Afastou-me do espirito receios.
Que de mau grado combatia ainda.
Reinava em seus discursos a franqueza,
E o fogo que brilhava nos seus olhos.
Que o rosto lhe incendia, em seus transportes
Que eram nascidos d′alma, me dizia:
O labéo da impostura o não denigre;
Não é como o dos outros seu caracter;