V.
Reina em silencio a lua: o mar não brame,
Os ventos nem bafejam;
Rasas co’ a terra, só nocturnas aves
Em gyros mil adejam.
No plaino pardacento, juncto ao marco
Tombado, ou rota sebe,
Aqui e alli, de ossadas insepultas
O alvejar se percebe.
É que essa veiga, tão festiva outr’ora,
Da paz tranquillo imperio,
Onde ao carvalho a vide se enlaçava,
É hoje um cemiterio!
VI.
Eis de esforçados mil inglorios restos,
Depois de brava lida;
De longo combater atroz memento
Em guerra fraticida.