muié. Mas ninguém gosta de passar por tolo. Que ocê foi isso...tem paciência, compade.

Os vaqueiros afirmaram rindo:

– Eh! como não? ...

Animado com a presença dos companheiros, o caboclo levantou-se, acendeu o cachimbo e, sem dar mais atenção ao negro, que continuava a tagarelar, perguntou:

– Ocês vai pro Serrinho?

– Cumo não? a gente não tem rancho pra ficar.

– Rancho só? e aquela cara de roxinha que até faz tonteira quando a gente oia pra ela...?

– Tá bom, gente, deixa de brincadêra. Casimiro é companhero e isso pode chegar aos ovido dele. Bamo acabar com essa caçoada.

Seguiram discutindo as espertezas de Manezinho e iam pelas alturas da ponte quando Mandovi ouviu o grito na mata. Estremeceu, mas fingindo calma, perguntou:

– Que é isso que tá gritando ansim, gente?

– Antonce ocê não sabe? ocê não conhece saci?

E um dos vaqueiros, para rir, respondeu à ave sinistra.

– Dêxa disso, Amaro. Não brinca com essas cosa, não, disse o negro.

– Ocê tem medo? e estalou com a língua. Ele que venha cá.

– Não fala ansim, Amaro. A gente com um home pega memo, mas com essas cosa do mato, que ninguém sabe que é, não é bom brincar.

E longe, no denso arvoredo, a ave gritou de