novo. Quando chegaram à altura da barranca, Mandovi, erguendo os olhos, aterrado, deu com o vulto balouçando-se, e, involuntariamente, deteve-se.
– Que é isso, Mandovi? Que é que ocê viu que tá assim sarapantado?
– Aquilo ali na barroca.
– Onde?
– Oia, ali aquela cosa branca, mexendo...
– Ó home, aquilo é uma fôia véia de parmeira que dispencô. E o negro, voltando-se para Amaro, responsabilizou-o: Tá vendo? ocê começa a dizer bobage e Mandovi memo tá aí espantado. Deixa dessa graça, rapaz. A gente não sabe isso que é pra que há de andar bulindo? Não faz isso não, Amaro. Óia Jirimia... tanto fez, tanto fez... Era outro que, por causa de rabo de saia, botava o pé no caminho e nem que visse o diabo havia de passar memo. Não tá aí bobeando? Não faz isso não, Amaro.
Passavam justamente no sítio assombrado e Mandovi convenceu-se do que dissera o Amaro vendo a palma a balouçar-se. Um dos vaqueiros, parando, lembrou:
– Foi aqui que o intaliano apareceu morto.
– Que intaliano?
– O da história de Manezinho.
– Foi aqui?
– Foi; pertinho da barranca.
– Cumo é que disseram que foi na beira do rio?
– Não é capaz – foi aqui memo. Eu passei de menhã e vi o corpo, já num mosqueiro de meter medo. Quer ver? E o vaqueiro mergulhou no mato afastando ramos até que descobriu uma cruz tosca, sob