Porém malgrado a fúria, e a tempestade,
A Humanidade marcha; — e Deus a guia.
Forceja a humana indústria
Para domar o mar, pôr freio aos ares;
Talvez um dia os ares assoberbe,
Até aqui indomáveis;
E às suas leis submissos,
Também os ares, desdobrando as asas,
No espaço o Gênio vencedor transportem.
E por que não será melhor um dia
Do que até hoje foi a Humanidade?
Se Deus mil vezes a salvou da morte,
Somente agora a deixará sozinha,
Antes de realizar a augusta idéia,
Que é sua vida, e pela qual só luta?
Qual é a grande idéia,
Que nem mesmo nos mais cruéis reveses
Jamais abandonou a Humanidade?
A perfeição, o bem! — Ah não me iludo!
Vossa idéia será vosso destino;