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O Aviso surtiu efeito e 22 empresas apresentaram suas sugestões, muitas das quais foram utilizadas para a melhoria do projeto inicial.

Idealizado o equipamento, o Grupo Técnico teve pouquíssimo tempo para elaborar o Edital de Licitação e o Projeto Técnico, contendo todas as especificações de hardware, software e serviços para o Coletor Eletrônico de Voto. Por 80 dias, todos os envolvidos no projeto se dedicaram em tempo integral, inclusive aos sábados e domingos.

Para facilitar os trabalhos e encontros do grupo, foram criados dois escritórios. O primeiro ficava na Secretaria de Informática do TSE, em Brasília, e o segundo, no TRE de São Paulo. Esse último foi apelidado de “Sala INPE”.

O Grupo Técnico, considerando a maior especialização de cada um de seus componentes, foi dividido em equipes que cuidavam do edital, da especificação técnica do hardware da Urna Eletrônica, do software e dos serviços agregados. Duas vezes por semana, o Grupo se reunia, no TSE ou no TRE-SP, para apresentar os trabalhos desenvolvidos, trocar opiniões e equalizar o conhecimento sobre o projeto”, conta Paulo Camarão no livro “25 anos da urna eletrônica”, publicado pelo TRE-BA.

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