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dia, partiam mensageiros a levar aos casebres dinheiro e provisões. Mas alguns, tendo feito o seu pecúlio, recolhiam às suas moradas distantes, sem receio, tanta era a confiança em Jesus.

E Cristóvão sentia uma alegria imensa. De dia e de noite vigiava a turba enorme, para que nela nada houvesse de violento ou de brutal. As questões que surgissem, aplacava-as estendendo os braços. Se alguém roubava as frutas dos caminhos, expulsava-o da turba. A todos distribuía a sua justiça. A todos dava a sua caridade. E era ele, não outro, que tirava os espinhos dos pés feridos, ou amparava os velhos fatigados das marchas.

Assim vagueavam, quando uma tarde, chegando a uma grande lagoa, que, orlada de canaviais, brilhava ao sol do Outono, viram do outro lado um longo troço de cavaleiros, cujos pendões tremulavam no ar. Costeando a lagoa, decerto se encontrariam: e os Jacques e os cavaleiros pararam, um momento surpresos.

Uma grande planície estendia-se entre eles, toda cheia e coberta da erva amarelada do Outono, desenrolando-se até a uma fileira de colinas, que grandes pinheirais vestiam. O sol brilhava sobre as águas das lagoa – e havia um vasto silêncio.

À frente dos Jacques inquietos, Cristóvão ficara pensativo, um instante: - e ia marchar