dos Jacques mortos, cada vez mais numerosos, até que a planície toda era uma sarça de braços magros, clamando, pedindo igualdade. E imediatamente outros esquadrões desciam, mais diminuídos, com um arranque menos vivo, hesitando, lançando golpes mais frouxos. Até que. por fim, os Jacques eram tão inumeráveis, que da planície se estendiam aos montes, e a Lua, que já desmaiara de todo, alumiava multidões disciplinadas, armadas, conscientes, que avançavam com ordem e ritmo. Os esquadrões, mandados contra estas coortes, fundiam-se como cera numa chama; Os Jacques ocupavam a terra. Um último cavaleiro veio ainda, e, derrubado, largou as armas, desapareceu. E sobre a terra só ficavam Jacques, que cantavam em triunfo na frescura da manhã clara.
Então, sentindo na face esta frescura, Cristóvão entreabriu os olhos, ainda vago, meio dormente, como num sonho. A luz fria e pura da manhã penetrava sob as ramagens que o cobriam. As aves cantavam finamente nos ninhos, com frufrus de asas, de ramo em ramo. Um doce cheiro de rosmaninho e verduras novas perfumava o ar. E na relva toda úmida, lustrosa de orvalho, havia em redor flores silvestres, botões de ouro, papoulas frescas, um fio de água cantava friamente de pedra em pedra.
E então pareceu a Cristóvão que via um moço, de longos cabelos louros, com uma túnica branca,