Como uma sentinela desconfiada, à porta d’um castelo, ele vigiou então severamente os pensamentos que se lhe apresentavam vindos do seu passado, e só recebeu aqueles que traziam a marca luminosa da Graça.
O mais doce desses, era o do bom Amés, um escravo núbio, que seu pai comprara a um bando de sarracenos nómadas, e que, tendo percorrido a Arábia, e a Mauritânia, e a África até ao país dos Garamantes, lhe contava, na sua infância, maravilhosas histórias de guerras, de leões, de povos temerosos, e de tesouros escondidos em cavernas. Seu pai, desde que findara a perseguição de Diocleciano, costumava alugar dromedários aos cristãos de Alexandria e do Delta, que subiam o Nilo até Afrodite, em peregrinação aos mosteiros da Baixa Tebaida. Amés