para tomarem dromedários, e visitar os mosteiros da Baixa Tebaida, até Colzim e o mar Vermelho. E seu pai que desejava então contratar com os abades desses mosteiros o fornecimento de trigo, e óleos, e lãs, determinou, de repente, que ele partisse nessa caravana dos dois monges sírios, levando cartas de Arquébio, bispo de Pafenísia. Que surpresa, que alvoroço! João Cassiano e o seu companheiro eram do país dos Citas, mas polidos por uma longa residência na Ásia Menor, e ambos homens de grande saber e doçura. E quando naquela primeira noite, em que acamparam junto às grandes serras de onde se tira o mármore vermelho, ele, tremendo, suplicou a João Cassiano que tomasse a sua alma para a conduzir à Verdade, foi como se, pela primeira vez, soubesse o que era a ternura de um pai. O incomparável jornada, em que cada passo, mais gostoso que o de um triunfo, o avizinhava do Céu!
Então conheceu inteira, e mais verdadeira do que lha soubera ensinar o bom Amés na sua simplicidade, a Lei de Jesus: – e a fé penetrou no seu coração, com a certeza e o fulgor de uma espada. O céu não era mais luminoso do que a sua esperança, naquela madrugada em que avistaram o mosteiro de Cétis – e as três palmeiras que estão à entrada, tendo cada uma, pendente dos ramos baixos,