amendoa, de canella, de cravo. Pendem do
tecto, laboriosamente arrendados por não vulgar
tesoira, os pingentes de papel, convidando a
lascivo repouso a inquieta raça das moscas. Reina
uma frescura admiravel n’aquelle recinto.
Sentámo-nos, respirámos largo, e entrámos em conversa com o dono da casa, homem de trinta a quarenta annos, de physionomia experta e sympathica, e sem nada do repugnante villão-ruim que é tam usual de incontrar por similhantes logares da nossa terra.
— 'Então que novidades ha por ca pelo Cartaxo, patrão?'
— 'Novidades! Por aqui não temos senão o que vem de Lisboa. — Ahi está a 'Revolução’ de hontem...’
— 'Jornaes, meu caro amigo! Vimos fartos d'isso. Diga-nos alguma coisa da terra. Que faz por ca o...’
— 'O mestre J. P., o ’Alfageme?’'