cotovellos, aperreado. Por isso esfolavam-no. Safados. Tomar as coisas dum infeliz que não tinha onde cahir morto! Não viam que isso não estava certo? Que iam ganhar com semelhante procedimento? Hein? que iam ganhar?
— Ahn!
Agora não criava porco e queria ver o typo da prefeitura cobrar delle imposto e multa. Arrancavam-lhe a camisa do corpo e ainda por cima davam-lhe facão e cadeia. Pois não trabalharia mais, ia descançar.
Talvez não fosse. Interrompeu o monologo, levou uma eternidade contando e recontando mentalmente o dinheiro. Amarrotou-o com força, empurrou-o no bolso raso da calça, metteu na casa estreita o botão de osso. Porcaria.
Levantou-se, foi até a porta duma bodega, com vontade de beber cachaça. Como havia muitas pessoas encostadas ao balcão, recuou. Não gostava de se ver no meio do povo. Falta de costume. Ás vezes dizia uma coisa sem intenção de offender, entendiam outra, e lá vinham questões. Perigoso entrar na bodega. O unico vivente que o comprehendia era a