— Como ridículas?
— Por exemplo, a sua.
Jorge enfiou um pouco; mas a um homem da sociedade, Iaiá não parecia de força a fazer perder o equilíbrio. Sorriu levemente, e retorquiu sem azedume:
— Não é ridículo ser afetuoso; eu cuidava responder à linguagem de seu coração.
— Supunha que a ausência de Procópio Dias me deixava saudades...
— Supunha.
— Que tem o senhor com isso?
A resposta de Jorge foi um simples gesto negativo. Contudo, não pôde zangar-se, porque sentia tremer o braço da moça, e olhando de esguelha para ela via-a pálida e com os olhos no chão. Se a palidez e o tremor eram de cólera não chegou a sabê-lo; mas provavelmente não era outra coisa, porque ao cabo de três a quatro minutos, Iaiá ergueu os olhos e estendeu-lhe a mão, dizendo:
— Façamos as pazes.
— Nunca estivemos em guerra, acho eu.
— Talvez em véspera de guerra.
— Não por culpa minha...
— Nem minha, acudiu a moça. E erguendo o chapelinho de