Despedida.
 

Triste, desventurado, oh! Nize, eu parto!
Sinto a vida esvair-se, sinto a morte!
A morte... ah! sinto mais... a saudade,
Que cauza maior dôr, ancia mais forte!

Deixo, Nize gentil, amor, a vida,
Alegria, prazer, deixo comligo;
Qual massa inerte, bruta, assim eu parto,
Desgraçado, sem nórte, ávante eu sigo!..

Separar-me de ti ordena o fado!
Ordena-me as angustias lá do avérno!
Mas eu succumbo á dôr... oh! Nize, eu morro!...
A minh'alma recebe, o adeos eterno!...