Comédia Brasileira em três atos por Manuel de Araújo Porto Alegre
Dresden, 8 de dezembro de 1862
A cena se passa no Rio de Janeiro, no meado do século XIX.
Declaração
Se alguns dos teatros do Brasil desejar pôr em cena esta comédia, não o poderá fazer sem meu consentimento, ou o dos meus dois procuradores no Rio de Janeiro, os senhores Guilherme Schüch de Capanema e Joaquim Manuel de Macedo.
Dresden, 8 de dezembro de 1862
O autor
INTERLOCUTORES
editar- JULIANO, moço de 30 anos, casado com D. AMÁLIA.
- ALFREDO, de 27 anos, casado com D. JÚLIA.
- BERNARDO, pai das duas damas.
- DOUTOR ÁLVARO, médico.
- TIBÚRCIO, criado de Juliano.
- Mascarados dos dois sexos.
A cena se passa no Rio de Janeiro, em 1859
CENÁRIO
editarPRIMEIRO ATO - Sala magnífica, com janelas no fundo, dando para a rua; portas laterais: a da esquerda serve de ingresso à sala e a da direita a um gabinete que pega com a alcova de D. Amália. Mesa no meio; sofás e um piano.
SEGUNDO ATO - Sala grande, contígua ao salão do teatro. Arcadas envidraçadas no fundo, pelas quais se vêem transparecer o baile e os mascarados. A esquerda, uma porta com reposteiro, que dá entrada ao toucador das damas; no meio, em forma de meia-lua, uma rica mesa com iguarias e dos lados sofás e cadeiras de braços. A entrada é pela esquerda do fundo e não deve ser próxima à mesa.
TERCEIRO ATO - A sala que serviu ao primeiro ato.