tinha razão, e toda a gente esperava vêr Clubin de um momento para outro. Premeditava-se recebel-o em triumpho.
Da narração do mestre resultavam duas certezas: Clubin salvo e a Durande perdida.
Quanto a Durande estava decidido que a catastrophe era irremediavel. O patrão do Shealtiel assistira á ultima phase do naufragio. O grandissimo rochedo em que naufragara a Durande, resistira ao choque da tempestade, como se quizesse guardar comsigo o navio; mas de manhã, no momento em que o Shealtiel, verificando que não havia ninguem para salvar affastava-se da Durande, houve um desses movimentos de mar que são como os ultimos arrancos da colera das tempestades. Essa onda levantou furiosamente a Durande, arrancou-a do cachopo, e com a rapidez e a rectidão de uma flexa disparada, atirou-a entre as duas rochas Douvres. Ouvio-se um estalo «diabolico» dizia o patrão. A Durande, levada pela vaga a uma certa altura, metteu-se entre as rochas. Estava outra vez pregada, mas desta vez mais solidamente que no escolho submarino. Ficou ahi deploravelmente suspensa, exposta a todo o vento e a todo mar.
A Durande, no dizer da equipagem do Shealtiel já estava quasi toda despedaçada. Teria sossobrado, com certeza, de noite, se o cachopo não a sustivesse. O patrão do Shealtiel com o seu oculo estudou o casco. Descreveu o desastre com precisão maritima; o lado de estibordo estava roto; os mastros truncados, o velame sem tralhas, as correntes dos ovens quasi todas cortadas, as sangadilhas cortadas o mais